9 de maio de 2022

Pai


Você nunca foi somente um pai em minha vida. Teve vários papéis. O primeiro foi pai. Depois, você me ensinou a trata-lo como senhor. Utilizar você era um desrespeito. Ensinou isso para mim e para minha irmã. E tínhamos que tratar a mãe assim também. Sim senhor pai.

Depois eu percebi que além de pai o senhor passou a ser um herói para mim. O pai grande, forte, decidido, sempre com soluções para tudo, protetor. Até o herói das histórias em quadrinho o senhor foi. Como naquele acidente de carro que eu estava no banco de trás, sem cinto de segurança, e o senhor esticou o braço no vão dos bancos e impediu que eu fosse arremessado para frente e eu não me machuquei. Você é o meu herói pai.

Depois com o passar dos anos e meu amadurecimento, eu percebi que além de pai, herói o senhor era amigo. Mas não um amigo qualquer. O maior, o único amigo verdadeiro que tive. Ficava sempre do meu lado, mesmo após ficar bravo quando eu desobedecia, matava aula ou aprontava alguma. Sempre me ajudou, me apoiou mesmo quando não concordava com minhas escolhas. Sempre tinha um conselho, uma lição, uma piada para contar. E nossas conversas sobre filmes, futebol e música nos churrascos de domingo. Obrigado pai. O senhor foi meu melhor amigo.

Enfim, formei minha família e percebi que o senhor foi também um professor. Ensinou-me que amar e cuidar da família é tudo na vida. Ensinou a ser bom com as pessoas e ajuda-las sempre. Aprendi com o senhor a ser honesto. A nunca ter preguiça de trabalhar. E sempre fazer isso com um sorriso no rosto. Mesmo diante das dificuldades. O senhor me ensinou a ser um homem. Obrigado pai.

E teve muitos outros papéis na vida. Marido, companheiro, borracheiro, bancário, garagista, vendedor, comerciante. E o ultimo que exerceu foi o de avô. E o fazia com uma alegria e energia que parecia não ter fim.

O senhor foi uma fonte de alegria, sabedoria e amor inesgotável.  E não foi isso somente para mim. Foi também para muitas pessoas que tiveram o prazer de participar da sua vida. Tinha uma personalidade magnética, carismática, estava sempre rodeado de amigos e pessoas que o admiravam.

Juliana, eu sei que sua dor é grande. Mãe eu sei que sua dor é imensurável, pois ele foi o companheiro de toda uma vida. Mas o legado que ele deixou em nossas vidas foi muito grande, poderoso. Sempre que olharmos para os netos que ele tanto amava, encontraremos a certeza de que ele foi em paz, teve uma vida plena e esta nos braços de Deus. E faremos isso com um sorriso no rosto.

Ronaldo Palma, marido, pai, herói, amigo, professor, companheiro, enfim. Você foi tudo em nossas vidas.

Eu amo você pai. Todos nós amamos.

Uma ultima coisa pai. “Eu fiquei com o chapéu que o senhor tanto gostava de usar.”

Guilherme Palma


8 de janeiro de 2021

Meu lado mais negro

Eu devia ter dado mais atenção ao homem que veio pregando a palavra de Deus para mim. Estava triste e desiludido após lutar na guerra Anglo-Francesa. Perdi muitos amigos, perdi minha família. Tornei-me um ébrio na vida e estava sempre a lamentar. Comecei a trabalhar de capanga para um mercador de escravos, apenas para dar vazão à minha raiva. De uma hora para outra me tornei um homem cruel. Batia em pessoas inocentes, arrumava confusão, matava por qualquer bobagem, vivendo uma vida de luxuria. Quando veio aquele velho pregador falando de Deus, dizendo que dava tempo de me arrepender de todos os meus pecados eu cuspi na cara dele. Sob o efeito do vinho eu fiquei irritado e blasfemei contra Deus e todos os anjos. Deve ser por isso que eu sofri uma maldição terrível. A maldição que vou relatar aqui.

O ano era 1789 e estava me sentindo muito estranho naqueles dias. Vinha tendo pesadelos sobre demônios, monstros alados, sobre sacrifícios humanos. Em alguns eu realizava sacrifícios, em outros eu era o sacrificado em cultos bárbaros. Mas sempre havia uma mulher que eu não conseguia distinguir o rosto e nem o papel dela nos sonhos. Estava sempre com a imagem desfocada. Certa noite em um desses pesadelos eu estava para ver seu rosto quando acordei suando frio. Decidi ir até uma taverna para tomar algo, ficar acordado. Dormir era um erro. Sempre os mesmos pesadelos. Foi quando eu vi uma belíssima mulher sozinha em uma mesa no canto. Cabelos negros e a pele incrivelmente pálida, mas com aspecto saudável. Os olhos negros da cor dos seus cabelos. Lábios vermelhos como sangue. Ela exalava sensualidade, mas apesar disso nenhum homem olhava para ela. Parecia até que evitavam olhar em sua direção. 

Até que ela sorriu para mim. Sentindo-me hipnotizado fui até onde estava. Conversamos e bebemos por várias horas. Logo estávamos na rua nos beijando de forma selvagem enquanto caminhávamos para minha casa. Nós fizemos amor como nunca eu havia feito antes. Depois foi escuridão. No outro dia acordei gritando: “É ela! A mulher de cabelos negros é a mulher dos meus sonhos.” Olhei para os lados e não a vi. Alias, não havia nem sinal de que ela tinha estado ali. Só a dor de cabeça pelo excesso de cerveja. Fui até a janela e vi que o sol estava alto, percebi que já devia ser meio dia. Senti uma dor nas costas, passei a mão e vi que estava toda arranhada. Não havia sido um sonho, afinal. Ela realmente esteve ali. 

Saí procurando ela pela cidade. Perguntei na taberna se alguém sabia de onde vinha, onde morava, mas todos só me respondiam que nunca haviam visto uma mulher parecida e me olhavam como se fosse um louco. Com o passar dos dias quando não aguentava mais aquela paranoia eu decidi mudar de vida. Deixei de lado a espada. Não queria mais saber de sangue e maldades. Fui viver em um vilarejo bem pacato como fazendeiro, no extremo Norte da Escócia. Quem sabe mudando de vida eu conseguiria ter um sono mais tranquilo. Foi ai que tudo piorou.

 Comecei a ter noites de sono mais selvagens. Sentia-me belo, caótico, indômito, mal, selvagem e temido. Todos os dias durante uma semana eu tinha esses sonhos em que me via como um caçador implacável, onde adorava sangue. O mais estranho era que eu acordava nu no meio da floresta e com estranhas marcas no corpo. Isso durou uma semana. 

Nas semanas seguintes eu comecei a acordar na minha cama e meus pesadelos mudaram. Sonhava que estava em um julgamento. O tribunal era composto por anjos. O juiz era o arcanjo Miguel e o júri eram os outros arcanjos. Gabriel, Uriel, Rafael, Jofiel, Chamuel e Zadkiel. O advogado de defesa era o anjo Traumiel. O promotor era Lúcifer. O restante do publico eram celestiais de outras castas. Ishins, Ofanins, Querubins. E eu sempre era condenado a passar a eternidade sofrendo os horrores do inferno. Aí eu acordava em minha cama, encharcada pelo meu suor.

Passavam algumas semanas e voltavam os pesadelos onde eu era o caçador, o pecador, quando eu cometia os crimes pelos quais ia ser julgado. E nesses dias eu voltava a acordar nu na floresta. Sentindo o cheiro e o gosto de sangue em mim. E eu gostava do sabor e aroma. Mas daí vinha à sensação de vergonha, arrependimento de todos os pecados e matanças que já havia cometido, na vida real e nos sonhos.

Certa noite em que eu estava novamente caçando, nos sonhos, uma multidão me enfrentou com tochas, lanças, paus e pedras. Conseguiram me atingir com uma lança e eu fugi. Quando acordei no meio da mata, estava sangrando com uma perfuração nas costelas. Escutei gritos dos habitantes do vilarejo sobre uma fera que estava solta na floresta nas noites de lua cheia, uma fera que era faminta por sangue humano. 

Ali que eu fiquei sabendo o porquê de tantos pesadelos infernais. Percebi que não eram sonhos, mas a triste e cruel realidade. Eu estava sendo punido pelos meus crimes, meus pecados. Meu lado mais negro fora despertado. Havia me tornado um lobisomem. Estava condenado a caçar, matar, uivar para a lua e tirar pulgas, até alguém enfiar uma bala de prata no meu cérebro.

Guilherme Palma

25 de novembro de 2020

Adeus Maradona e muito obrigado.

O mundo hoje perdeu Diego Armando Maradona. Talvez a juventude atual não de muita importância a esse fato. Essa geração que acha que o futebol começou nos anos 2000. Essa geração que hoje acompanha mais o futebol europeu que o brasileiro. Que despreza a seleção brasileira. Claro, é um direito deles não torcer pela nossa seleção e isso não torna ninguém menos patriótico. Mas a história deve ser preservada e lembrada sempre.

Aí você me pergunta que diabo tem a ver a morte do Maradona com a seleção brasileira? Simples. Após a entrada de 'Don' Diego Maradona no cenário futebolístico a história das duas seleções, até então com uma rivalidade muito acirrada, se tornaram inexoravelmente ligadas. Uma relação simbiótica praticamente. Provoca discussões entre qual jogador foi melhor; Pelé ou Maradona. Discussão que se estendeu para outros esportes. Até sobre se o vinho e churrasco deles são melhores que o nosso.

Existe um ditado que diz que os brasileiros adoram odiar os argentinos e os argentinos odeiam amar os brasileiros. Pois apesar deles serem orgulhosos, e parecerem arrogantes, eles adoram os brasileiros. São muito parecidos conosco em muitos aspectos. Como nós, eles são um povo que passou por muitas provações e hoje passam pela que pode ser a maior de sua história. E o futebol sempre foi uma paixão nacional. Uma alegria nos momentos de grande dificuldade.

E ninguém representa melhor essa relação de amor e ódio que Maradona. Sempre foi polemico dentro e fora dos campos. Briguento irritava jogadores, árbitros e técnicos. Dava entrevistas onde ofendia rivais e torcedores. Como na vez que pediu aos torcedores do Napoli, onde era idolatrado, para que torcessem para a Argentina ao invés da Itália. Sempre pegou no pé dos brasileiros.  Pelé foi o maior alvo de inúmeras criticas e ofensas. Mas ainda assim em mais de uma ocasião se rendeu ao talento de Edson Arantes do Nascimento. Quando Pelé era internado por conta de algum problema de saúde Maradona era o primeiro a desejar recuperação. Carinhos e preocupação recíprocos por parte do Rei, que há alguns dias desejou força para o argentino quando este teve de fazer uma cirurgia as pressas.

Ao mesmo tempo em que polemizava com os brasileiros, ele sempre admitiu sua admiração pelo nosso futebol. Nunca escondeu sua idolatria por Roberto Rivelino, se rendeu ao talento de Ronaldinho Gaúcho e em uma das cenas mais marcantes que presenciei foi quando a Argentina derrotou o Brasil na Copa de 1990. Ao invés de comemorar a vitória com os companheiros ele foi abraçar e consolar Careca que era companheiro de time No Napoli: “Não poderia demonstrar alegria ao ver um amigo tão triste”. Respondendo ao repórter sobre ter ficado sério após a vitória.

Eu tinha seis anos em 1986, copa do México. Foi minha primeira lembrança marcante de futebol e Copa do Mundo. E o que vi me deixou de boca aberta. Maradona entrou na competição jogando que nem um demônio que ia varrendo os adversários. Eu já gostava de futebol ali. Mas então fiquei fascinado e queria jogar que nem aquele baixinho invocado. Apesar de Pelé em 58, Garrincha em 62, Romário em 94 terem sido fundamentais para a conquista, Maradona foi o que chegou mais perto de ser um jogador que ganhou uma copa do mundo sozinho. Pois as seleções de 58 e 62 eram um esquadrão, a de 94 era um time muito unido e bem treinado. A Argentina de 86 nem tanto.

E se engana quem pensa que Maradona é somente a copa de 86. Ele fez história com a camisa do Napoli. Um time tradicional, mas pequeno. Seus troféus resumiam-se a títulos nas divisões inferiores e a duas conquistas na Copa da Itália. Em seis anos ele conquistou Copa da UEFA – 1989, Campeonato Italiano – 1987-1990, Copa da Itália em 1987e Supercopa da Itália em 1990.Conquistou títulos por Boca Juniors e Barcelona onde teve uma curta e polemica passagem. E teve a copa de 90 onde ajudou a Argentina a ser vice-campeã. Não me esqueço do já citado jogo contra o Brasil. Maradona estava com o tornozelo inchado, mas ainda assim enfileirou vários brasileiros e deixou Caniggia na cara de Taffarel, que só teve o trabalho de driblar o goleiro e fazer o gol da doída eliminação.

Maradona foi um gênio. Um anjo endiabrado. Uma maravilha do mundo da bola. Uma coisa rara que não sei quando e se teremos o prazer de ver algo semelhante novamente. Não foi melhor que Pelé. Mas foi o melhor que veio depois. Cruyyf, Zico, Romário, Ronaldo me desculpem, mas o impacto que o argentino causou ainda não foi igualado. Escrevo isso tudo com lágrimas nos olhos. Adeus Maradona e muito obrigado.

Guilherme Palma

4 de novembro de 2020

Quando alguém faz alguma maldade e tira algo precioso como sua dignidade, suas conquistas ou até alguém que você ama vem o sentimento da perda, do orgulho ferido, tristeza e frustração. E por fim, a ódio e o desejo de vingança. Mas eu te digo que esse último sentimento é o que pode te destruir de verdade.
O tempo vai passando enquanto tenta recuperar o que perdeu através do rancor e você não vai obter de volta, mesmo que tenha sucesso em sua vingança. E esse tempo não volta. Nesse período de amargura você perde a capacidade de criar, de amar, de enxergar a beleza das coisas a sua volta, vai tirar até sua capacidade de sorrir. Esse tempo impede que consiga conquistar em dobro tudo aquilo que lhe foi tirado.
As vezes é melhor por um curativo e seguir em frente. A recompensa vai ser muito maior.
Ao som de "The Love You Save (May Be Your Own)" Joe Tex.

Guilherme Palma

19 de dezembro de 2019

Pelé não foi. Ele é!

A imagem a esquerda mostra um gol que Cristiano Ronaldo fez ontem e a internet alucinou. Essa pobre geração que idolatra europeus e rejeita brasileiros. Que quer ter um craque para chamar de seu. É realmente uma imagem impressionante. Ele chegou a 2,56m de altura saltando. Mesmo ele tendo 1,87m de altura só é possível com muita dedicação, treino e foco.

Na foto da direita vemos Pelé com 1,73m. Há cerca de 50 anos quando não existia fisioterapia (só tratamento com gelo e bolsa de água quente para dor). Chuteira pesada, camisa pesada, bola pesada e dura.

Os dois jogadores treinaram muito e foram os mais dedicados de sua geração. A diferença esta no pioneirismo, nas dificuldades que Pelé enfrentou, que eram muito maiores. Enquanto Ronaldo cresceu com décadas de história de futebol, futebol ao vivo de todas as partes do mundo, Youtube para ver e rever lances, de jogadores atuais e do passado, Pelé só dispunha de um rádio e umas poucas vezes que foi assistir seu pai jogar pelo time da cidade.

Todas as jogadas e malandragens que Pelé fez ele inventou, criou de sua imaginação ou da necessidade de vencer. Foram centenas de jogadas geniais que todos jogadores talentosos que vieram depois repetiram, e as novas gerações de fãs acham que foram inventadas por eles. Essa geração que acha que o mundo começou com o nascimento dela. Pelé não foi o melhor jogador. Ele é! Não precisa estar em atividade para isso.



Guilherme Palma

21 de agosto de 2019

Combate a criminalidade. Motivos para comemorar

A comemoração é valida sim. Não pela morte do marginal em si, mas pela salvação das 37 vidas que estavam no ônibus. E quantas mais podem ter sido salvas no futuro. Era só dar uma olhada na ficha criminal que veria que em pouco tempo esse marginal estaria nas ruas e faria mais vitimas.
A esquerda fala em tragédia e inclusive alguns de direita se compadecem do criminoso. Mas tragédia seria se as pessoas dentro do ônibus saíssem feridas ou mortas. Temos que aproveitar esse momento e acabar de vez com o discurso de vitimas da sociedade. São criminosos, pura e simplesmente.
Esse que foi alvejado pelo sniper teve em algum ou em vários momentos de sua vida a chance de fazer uma escolha. Optou pelo caminho da criminalidade. Foi neutralizado de forma brilhante e as 37 pessoas do ônibus foram poupadas e tem a chance de seguir suas vidas, voltarem para suas famílias, fazerem escolhas melhor do que o bandido.
Os números de homicídios tem diminuído desde o começo do novo governo e apos esse tipo de combate à criminalidade a tendencia é que diminua mais ainda, afinal como diz o ditado; quem tem ** tem medo.
Guilherme Palma

15 de julho de 2019

A Reforma de Rodrigo Maia


Fhc tentou, Lula tentou, Dilma tentou, Temer tentou, mas todos falharam na reforma da previdência. Pelo menos com tantas alterações relevantes nenhum deles conseguiu. Bolsonaro trouxe com ele Paulo Guedes, consagrado por sua história de sucesso no mercado financeiro. E Guedes reuniu uma equipe de técnicos de renome internacional para elaborar a reforma da previcência. E isso foi o desequilíbrio da balança para a vitória de Bolsonaro.

Paulo Guedes e sua equipe mergulharam nos estudos mais modernos e sofisticados sobre sistemas de previdência, experimentando vários modelos aplicados à conjuntura socioeconômica brasileira. Rodaram o país e o exterior apresentando seu projeto para desencalhar o Brasil.

Guedes foi ao Senado, foi à Câmara e falou por horas e horas sobre cada detalhe da sua plataforma econômica. Suportou todas as provocações, xingamentos, grosserias, gritos de todos os parasitas do PT, Psol e genéricos. E devolvia sempre a mesma resposta; uma aula de como salvar o país. Rodrigo Maia e o centrão, recheado de parasitas que não abrem mão de aposentadoria especial, falando que o governo é uma usina de crises.

O trabalho de PG e equipe foram tão impressionantes que milhares foram às ruas em favor da aprovação da Reforma da Previdência, mesmo sabendo que ia ser amarga, mas no final era essencial. E aconteceu algo inédito para um ministro da Economia; Paulo Guedes teve seu nome gritado pelo povo nas ruas, tal a força e clareza demonstradas por ele em sua cruzada pela modernização do país.

Aí Rodrigo Maia com um sorriso largo no rosto deu sua benção para a reforma da previdência. O centrão celebrou e elegeu Maia como salvador da pátria. Este soltou lágrimas de – crocodilo - emoção pela singela homenagem dos nobres colegas. A imprensa amiga corroborou essa versão. Agora estou só contando o número de babacas e desonestos dizendo nas redes sociais que a reforma só vai sair por causa do Rodrigo Maia.

Guilherme Palma

25 de junho de 2019

Futebol feminino e a hipocrisia

Aos recém amantes do futebol feminino, que acusam todos que não gostam de machistas, queria lembrar que dia 10 de julho começa o Brasileirão Feminino. Então quero convidar vocês a assistirem para provarem que não são hipócritas oportunistas.

Em tempo. Enquanto não assistirem não venham pedir equiparação salarial com os homens, porque além de hipócritas estarão sendo burros.

Ah e só mais uma coisa. O publico nos estádios das França é composto em sua maioria por homens. Achei que deveriam saber disso.

Guilherme Palma


10 de junho de 2019

A dificil luta contra o fascismo imaginário

Para os guerreiros contrários ao fascismo imaginário o governo não anda porque é incompetente, não sabe articular, etc...

Não companheirinhos intelectuais (mas que tem uma visão míope pelo coletivo democrático). O fato é que vocês estão acostumados a governos que aprovam seus projetos via propinas e negociatas, leilões de cargos e omissão da justiça. Não tem acontecido mais isso e vocês ficam frustrados. 
Afinal o que vai ser do ideal revolucionário de vocês!?

Guilherme Palma

1 de junho de 2019

Messi o maior de todos os tempos??

Rapaz...Romário em uma seleção limitada na Copa, com 4 ou 5 brucutus em companhia fez cinco gols, participou de outros seis e trouxe o caneco. Ronaldo Fenômeno com o joelho estourado e acabado para o futebol meteu 8 gols na Copa e ainda trouxe o caneco.

E a molecada da era do Youtube vem me falar que Messi é melhor que Pelé? Se juntar Romário, Ronaldo e Ronaldinho Gaucho (que também trouxe um caneco) nós teremos um Pelé.
Messi se conseguisse igualar Maradona (que também ganhou um caneco e quase sozinho) já estaria de bom tamanho para ele.

Guilherme Palma