30 de abril de 2011

A ressaca

Sábado passado fui à casa de amigos. Conversa vai conversa vem tomamos uma caixa de cerveja. Ainda embalados pela boa conversa não nos demos por satisfeitos. Com preguiça de sair para buscar mais cerveja, passamos para o uísque. Que beleza.

No domingo às seis e meia da manhã o João Guilherme, que não tem nada a ver com isso, acordou querendo a mamadeira da manhã. Levantei meio trôpego, alterado ainda pelo álcool e fui preparar a mamadeira.

Troquei a fralda, preparei a mamadeira, dei para ele, brinquei uma meia hora e ele voltou a dormir. Fui para a cama tentar descansar mais um pouco. Agora a cabeça latejava. Não conseguiria mais. Disposto a não tomar remédio, preparei um café bem forte, comi uma fruta, tomei muita água, mas não adiantou. Decidi sair para correr. Coloquei o tênis, fones de ouvido e sai.

A principio pensei que fosse desmaiar na rua, de tão mole que estava. Mas à medida que ia batendo aquela brisa fresca da manha no rosto eu fui me concentrando na musica que tocava no MP3, It's All Right do Adam Faith, eu fui melhorando. Ao final da corrida, apesar de extremamente cansado estava me sentindo revigorado, a cabeça tinha parado de doer, o suor parecia que limpava o álcool do corpo.

Cheguei em casa, tomei água e pensei: vou tomar um banho, ai dou uma cochilada e acordo zerado. Subi as escadas correndo embalado. Quando cheguei ao banheiro tudo girou e eu não agüentei, abaixei no vaso sanitário e chamei o Hugo. Além de um antiácido, tive que tomar um sedilax e apaguei até a hora do almoço. E ainda acordei com o corpo doendo por causa da corrida.


Guilherme Palma

Um comentário:

Deixe aqui sua opinião. Critique, dê sugestões, comente a vontade. Ofensas de qualquer espécie serão excluídas.