16 de novembro de 2010

Perolas da Laurinda

Em algum lugar do passado nós vendíamos muitos carros e grande parte era com financiamento. O banco mais utilizado era o ABN - AMRO Aymoré. A Laurinda atendia nossa loja. Uma figura. Super divertida, alto astral, trazia refrigerante nas tardes de calor para tomarmos. Algumas vezes ela passava na confeitaria e trazia bolo ou salgadinhos.

Era um amor de pessoa, mas toda atrapalhada. Certa vez estava em nossa loja quando o celular dela tocou. Era um lojista que precisava aprovar uma ficha de cadastro. Ela querendo adiantar falou:

"Espera um pouco que estou saindo de uma loja e já passo aí. Enquanto isso me fala o CPF que eu vou dando uma pré-checada".

Todo mundo entendeu o que ela quis dizer, mas a pronúncia saiu 'prexecada'. E nós não conseguimos segurar a risada. Ela riu até perder o folego, sempre repetindo que podia acontecer com qualquer um. Eu concordava, mas dizia que ela era um para raio.

Em outra ocasião, dessa vez não presenciamos, ela mesmo contou para nós, estava em um restaurante italiano com seu noivo. O garçom perguntou o que desejavam. Ele pediu um Penne a carbonara. E a Laurinda, mais rápida que uma bala já emendou:

"Então pode trazer dois pennes"

Guilherme Palma

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